sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sinos dos ventos

Caro vizinho, alguns dias atrás, fiz minha mudança,
No prédio ao lado , com tanta esperança...
Minhas noites agora seriam , a contento,
Sò não contava com os sinos dos ventos...
Imagino o quanto seus sinos dos ventos...
Para você , trazem alento,
Tenho certeza o seu tilintar,
Foi estudado pra relaxar.
Mas peço desculpas,
A mim só conseguem,
Com todo respeito
Meu sono espantar.
Não importa pra mim ,
Do que ele é feito,
O que mais me aborrece é seu efeito,
De vidro, pedra, bambu ou metal,
O seu barulho é infernal.
Caro vizinho te devo respeito,
Mas venho pedir-lhe ,
Que dê um jeito.
Já fiz de tudo para dormir,
Mas esse sonido faz meu sono fugir.
Tentei leitura, relaxamento,
Vários chazinhos , até leite quente,
Só não cheguei a beber, água ardente...
Caro vizinho, aguardo ansioso,
Que logo, em breve, a qualquer momento
Você leve seus sinos, pra longe dos ventos.
Mas se eu for condenado,
A passar todas as noites, com esse ruído
Que corta os ouvidos...
Tenha certeza, caro vizinho,
Estarei sempre aborrecido.
Mas se por acaso, o meu pedido,
De noite calma e sono tranquilo,
Você conceder e acabar com o ruído,
Tenha certeza , caro vizinho ,
Sempre serei , muito agradecido,
Assim quem sabe seremos amigos.
Mc

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